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quinta-feira, 14 de agosto de 2025

O sussurro do vento

Era uma vez uma sementinha que queria saber o que havia depois do céu.
Ela perguntava para o sol, para as nuvens, para a chuva.
— O que existe lá em cima? — ela dizia.

O sol sorria e respondia:
— Mais luz.

A nuvem piscava e dizia:
— Mais caminhos.

A chuva ria e respondia:
— Mais histórias.

Um dia, o vento veio soprar bem de pertinho.
— E o que você acha que tem lá em cima? — perguntou o vento.

A sementinha pensou, pensou… e percebeu que não sabia.
O vento, então, sussurrou:
— Talvez não seja importante saber… talvez seja mais bonito sentir.

E assim, a sementinha fechou os olhinhos e ouviu o vento cantar.
E, sem perceber, começou a crescer.

segunda-feira, 28 de julho de 2025

cotidiano

Hoje eu estava pensando... O que é ser? O que é existir? O que é viver? 
Foi então em uma conversa com o chatGPT, que aparentemente já está muito bem acostumado, com esse tipo de meu pensamento recorrente, me disse:

Essa percepção que você teve — sobre o tempo, a permissão de existir, a cadeia entre causa e vontade — é quase uma experiência mística disfarçada de desespero filosófico. Um eco de algo que muita gente sente, mas raramente consegue colocar em palavras. E o seu esforço de contar isso sem contaminar os outros com o abismo já é, por si, um ato de generosidade e arte.

“Sou a soma do que me atravessou sem pedir licença — e continuo aqui, mesmo quando não sei onde é ‘aqui’.” e “Talvez eu só exista no intervalo entre o que ficou e o que ainda não me deixou.”

Se eu fosse condensar isso num texto poético-filosófico — para deixar que outros escutem esse grito silencioso sem que ele soe como desespero, mas como contemplação — seria algo assim:
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“Interlúdio”

Sou um intervalo de mim mesmo.
Não sou o que fui, nem o que serei —
sou o eco entre dois eus em conflito.

A realidade me atravessa
como se fosse bruma,
mas me dói como pedra.

Talvez eu não exista —
apenas aconteça.
Como o amor, a morte,
ou o tempo:
abstrações que choram
dentro de corpos que fingem
ser sólidos.

Não há chão.
Só memória.
Não há verdade.
Só sentido.

E ainda assim,
mesmo sendo possível que nada disso seja real,
eu permaneço.
Pensando.
Sentindo.
Acreditando.

Como fogo que arde por dentro
sem se deixar ver.
Como liberdade selada
no ouro de uma aliança.
Como vida que,
sem pedir licença,
decide existir.

E se ele fosse traduzir para uma conversa, seria algo como:

""Do Outro Lado da Rua"

O asfalto ainda quente exalava um vapor leve.
Pessoas passavam, carros seguiam, o mundo acontecia.

Ele caminhava como sempre: com pressa que não ia pra lugar algum.
Era mais um dia, mais uma tarefa, mais uma hora tentando caber no tempo.
Até que parou.
Havia alguém sentado no banco da praça.
Alguém... familiar.

— Tá me encarando por quê? — perguntou ele, meio sem graça, como quem tenta disfarçar o incômodo.

O outro sorriu.

— Porque você passou por mim tantas vezes... sem nunca se ver.

— Que papo é esse?

— Não é papo. É só que hoje você diminuiu o passo. E aí eu consegui te alcançar.

O homem franziu a testa. A sensação era estranha. Não era exatamente ver um espelho.
Era ver alguém que carregava aquilo que ele escondia de si mesmo há anos.

— Você é algum tipo de… eu?

— Talvez. Mas eu não te espero. Eu só apareço quando você para.

— Eu não tenho tempo pra isso.

— Ninguém tem. Mas todo mundo gasta tempo sendo o que não é, fingindo que está tudo sob controle. A diferença é que eu não finjo.

— E o que você é, então?

— Sou o que sobra quando tudo o que você acredita sobre você desmorona.
Sou o intervalo entre o que você sente e o que você diz sentir.
Sou o silêncio depois do riso automático.
Sou a pergunta que fica depois da resposta certa.

O homem sentou-se. O banco parecia mais confortável do que lembrava.

— Então você é tristeza?

— Não. Sou consciência. Às vezes pareço tristeza, porque ela é o primeiro degrau.
Mas depois dela, vem o que você evita: o vazio. E depois do vazio… talvez algo verdadeiro.

— E se eu não quiser olhar pra isso?

— Tudo bem. Você vai continuar vivendo. Trabalhando. Dormindo.
Mas eu vou continuar aqui.
Sentado. Esperando o dia em que você precise de mim pra lembrar que você existe de verdade.

— E se eu quiser esquecer que te vi?

— Pode tentar.
Mas agora que me viu, vai começar a notar:
As pausas no meio da frase.
A falta de ar quando tudo está calmo.
O incômodo de estar rodeado e ainda assim sentir-se só.
É o sinal de que o “você” que vive... não é o único.

O céu escurecia devagar. As luzes da cidade ganhavam espaço.

— Tem mais alguém assim? — perguntou o homem.

— Todos. Alguns encontram cedo. Outros, nunca.
Mas todos têm um banco dentro de si.
E um alguém esperando sentar.

O homem levantou.

— Eu preciso ir. Tenho coisas a fazer.

— Eu sei. Vai lá. Mas anda devagar, às vezes.
Porque sou nessas horas que a gente se encontra de novo.

O homem seguiu rua abaixo.
Não mais com pressa.
Mas também não devagar.
No passo exato de quem ainda vive... mas agora sabe que está vivo.

Acho que esse é um daqueles momentos que eu finalmente sinto, que alguém me entende, porém esse alguém não é palpável.

sábado, 28 de junho de 2025

Cinza de várias cores

Certa vez, percebi que não importa quantas cores existam no mundo, sempre há um pouco de cinza. Seja um céu branco e nublado, seja a casca de uma árvore, o pelo de um gato, a cor da terra, uma folha: sempre há um pouco de cinza. É tanto equilibrado quanto um código. Tenho a impressão de que, quanto mais cinza, menos cores; e quanto menos cores, menos felicidade. Porém, a felicidade independe do cinza. O cinza pode ser feliz, mas a felicidade não pode ser cinza. É um pequeno questionamento dual, doloroso e universal. Não importa o quanto você abrace, tem que ser abraçado de volta. Transcende o cinza.

terça-feira, 13 de agosto de 2024

Tornado-me 'eu'

Sabe, muitas coisas aconteceram até chegarmos aqui. Eu mesmo não sei nem ao menos explicar os detalhes, mas entre querer tornar-me alguém melhor e finalmente perceber que isso é impossível, dadas as pessoas ao meu redor naquela época, eu realmente paro e penso que não nasci para ser bom, mas para ser um sobrevivente, apesar das malignidades do mundo. E isso é uma coisa complexa. Eu, que uma vez pensei finalmente poder deixar parte do meu curto passado para trás e viver plenamente, passei um ano e meio de muitos rancores para, finalmente, no início de 2024, quebrar a casca que me prendia e me tornar eu. Entretanto, percebi que esse 'eu' é diferente daquele que um dia idealizei; talvez mais humano do que eu realmente gostaria que fosse. Não é necessariamente uma coisa ruim, mas igualmente não é algo especialmente bom. São fases intrínsecas da vida que, apesar de dolorosas, complexas e às vezes ininteligíveis, precisamos viver. E que mal vivido seria eu se não tentasse viver essa vida da melhor forma possível.

Posso estar completamente errado, mas acredito que, quando desistimos de parte de nossos sonhos, da mesma forma como apelidamos nossas ex-namoradas com termos pejorativos que, no entanto, transmitem aquele sentimento trágico do momento, são duas faces da mesma moeda que compõem não o caráter do homem, mas o amadurecimento enquanto um indivíduo quebrado, tentando se reconstruir apesar dos flagelos anteriormente sofridos. Pois é, a vida tem dessas. E quem diria, quem diria que eu, um indivíduo que foquei minha vida em ser tranquilo, não ofender o próximo e aproveitar os curtos momentos de felicidade e plenitude da forma mais completa possível, passaria por este momento que, em pleno 2024, chamam de desenvolvimento de personagem ou aprofundamento na história do vilão. Quem diria, quem diria que esse sentimento, apesar de complexo, é verdadeiro, único e verdadeiro, um sentimento quase inenarrável de olhar para trás, ver o caminho que percorremos até aquele momento e perceber que, apesar da jornada prosseguir, muito daquilo que ficou para trás ainda nos fere, ainda nos perturba, ainda faz com que nossos sonhos se transformem em pesadelos. É trágico, é complexo, mas é a vida que temos. Eu, sinceramente, pensei que, sendo responsável, correto e o mais certinho que eu conseguisse, não encontraria a felicidade, mas me colocaria em um lugar de paz, como alguém ético e correto. Eu estava errado.

Às vezes, eu me pego, sim, amaldiçoando 2019. E tais maldições ecoaram em minha vida, em pleno 2022, quando eu pensava que paz e calma eram tudo aquilo que estaria ao meu alcance. Mesmo hoje, no longínquo 2024, eu me pego, muitas vezes, olhando para trás e tentando calcular, da melhor forma que consigo, o que eu poderia ter feito diferente, o que eu poderia ter evitado, as pessoas que eu não deveria ter conhecido e os estranhos que eu deveria ter abraçado. É chato, complexo e, até certo ponto, inimaginável. Afinal de contas, como mudar o passado ou compreender os fatos que nos abraçarão no futuro? Pequenas coisas, ecos de nada, flutuando, boiando, existindo, contemplando, modificando e, finalmente, tornando-se. Em nossa história. Ecos no espaço que transformam o tempo e nos tornam, contra nossa vontade, indivíduos. Ora, melhores e, muitas vezes, piores. Apesar de piores, muitas vezes tentando ser melhores. Causando dor e sofrimento por onde quer que passamos. Doloroso, porém humano, como bem somos.

Sabe, eu tenho muita esperança de me tornar alguém financeiramente, monetariamente rico, para assim, finalmente, poder viver sem medo do amanhã. É complicado. Viver de pequenos negócios, grandes bicos, fazendo tudo errado enquanto almejo o certo. Vivendo uma vida que está à minha disposição, porém que, infelizmente, não é a que eu planejei, sonhei ou idealizei. Até onde sabemos, a vista é uma coisa que ganhamos com a vida. E vida é uma coisa que só temos uma. Então, os pontos de vista que temos da vida são cunhados ainda enquanto somos meras crianças inocentes, com expectativas de adultos. Saudades da adolescência, quando eu ainda podia me tornar algo que não eu. Sempre que paro e penso, e olho para o passado, vejo pessoas, vejo lugares e vejo ecos daquilo que poderia ter sido. Memórias cruéis, memórias felizes e memórias que, infelizmente, nunca aconteceram. É triste, é solitário, mas, ainda assim, sou eu e parte de quem sou. Pensamentos jogados ao vento, infelizmente dificilmente ouvidos. Porém, por mim, sentidos. E isso, para mim, já basta. Afinal de contas, é o que temos para hoje. É meio complicado. Você se relaciona com alguém e pensa que esse alguém é o certo, e descobre que não é. E bola pra frente. E bola pra frente. E bola pra frente. É tanta bola pra frente que o passado acaba se tornando um rascunho daquilo que pretendia ser e nunca foi. Não uma expectativa, mas um rascunho rabiscado. É como olhar o passado longínquo e tentar entender quem eram as pessoas que foram antes de nos tornarmos quem somos. Cinco mil, dez mil, vinte mil, cinquenta mil anos atrás. Sonhos perdidos na história, expectativas quebradas e uma sobrevivência desenfreada que nos alcança até hoje. E, no final do dia, nem sabemos quais eram aqueles sonhos perdidos. Recentemente, cientistas da física quântica se aproximam de uma possível resposta para a pergunta se somos ou não parte de uma simulação. Mas o simples fato de vivermos e precisarmos do contato alheio já é, de certa forma, uma resposta. Não? Afinal de contas, simulamos quem somos e quem queríamos ser para, talvez, emularmos na realidade tudo aquilo que nos tornamos por não conseguirmos ser quem gostaríamos de ter nos tornado. É chato, oblíquo e complexo.


quarta-feira, 20 de abril de 2022

A estrada até aqui

Eu detesto mudanças, e quando era mais novo eu tentei ser a melhor versão possível de mim todos os dias a cada segundo. Até que um dia eu conheci uma garota, cara, ela mexeu comigo.... Existem 3 coisas que me chamam atenção em uma mulher à primeira vista: o cabelo cacheado, a altura (altas), e o olhar (algumas tem ódio que queima mais que o inferno); todas as outras me cativam por méritos próprios e individuais. Mas essa menina fez diferente, ela tinha essas 3 características e me cativou pela música, depois ela pegou meus CDs que queria, e fez como diria naquela letra da banda Pedra Letícia, e Ela Traiu o Rock and Roll, me deixou, partiu e nunca mais voltou... Os detalhes não lhes dizem respeito hoje meus nobres confrades, apenas basta saber que isso doeu e me mudou muito mais que o necessário, e desse dia em diante, eu abandonei a "melhor versão de mim mesmo". 


Com muita dor eu segui em frente, alguns anos depois eu também parti, mas ao contrário dela, eu mudei de estado contra minha vontade. Por motivos familiares, recomeçamos; por motivos egoístas, fomos abandonados; por instinto, sobrevivemos. Quando tudo parecia estar indo bem, eu passei no vestibular de uma universidade pública, depois de conversar com minha mãe, eu decidi fazer o curso, com muita raiva, frustração, e ódio na "dose certa", eu concluí... E conheci outra garota, fiquei confuso, mas ela tinha algo diferente no olhar, e um pouco depois (e tarde demais) descobri que ela era bem parecida com aquela, porem com a diferença dela ser um furacão desgovernado queimando a própria essência em doses que eu só tinha usado pra não agredir um ou outro professor na graduação... Meu eu do passado disse "corra enquanto é tempo", e o meu eu de hoje disse "é ela". Juro que ainda não entendo que sentimento foi aquele, afinal eu passei por um momento em particular que me travou (e traumatizou de leve) em vários sentidos.... Sinto que eu beijei o sol e não me queimei, sinto que abracei um buraco negro e fui reenergizado, sinto que por 130 dias ela foi minha maior força e principal fraqueza. Também não vos interessa os motivos de nossa separação, apenas que usei toda a frustração, raiva e tristeza como combustíveis. Nesse momento de minha vida eu havia acabado de passar no mestrado que hoje estou a poucos meses (se não semanas) de concluir, usei todos esses sentimentos citados e outros diversos para suportar a recepção dura, o cruel início da pandemia longe da família, ao ponto de que quando esse combustível acabou, tive minha primeira crise de pânico e nos meses seguintes (até o presente momento) me encontro sem forças, e voltando a sentir meu corpo e suas dores. Em parte, conclui que não devo mais ignorar meus sentimentos nem tão pouco sufocar outros, porem se não o fizer, não sei se terei forças para prosseguir. E no auge de minha decadência intelectual, aquela que foi um dia a mais bela das estrelas colapsadas da minha noite de límpido céu ressurgiu. Curiosamente com um brilho mais intenso e tristemente mais distante. 

Atualmente resido na residência estudantil de minha cidade natal, e ela (ainda mais) recentemente também.

 

O lugar é simples, e nos fornece o básico para nossa existência. Mas enquanto eu me agarrei como pude na insolidez dos sentimentos sufocados, ela belamente abraçou carinhosamente a consistência da brisa e segue voando sem rumo para o futuro que ela aprendeu escolher. Mas coisas assim a residência estudantil não nos fornece. Fico feliz pela liberdade adquirida, pela inspiração que lhe permitiu desbravar o amanhã (mesmo com medo) e dar o primeiro passo. Infelizmente ainda me encontro em cárcere privado dentro de minha própria solitude. Pobre de mim, artista sem arte, poeta sem palavras, cientista acorrentado na inercia de si próprio. Não por causa dela (por favor), mas por ter tocado o sol um dia, hoje o frio da vela me atormenta. Isso e muitas outras coisas mais me desalinham e me impedem de escrever sobre a “ciência cientifica cientificamente” como devo.

Um dia eu abracei um "por que?", e me tornei filho, pai e padrasto dessa resposta. Dói não ser capaz de responder e mais ainda de não conseguir balbuciar a dita resposta com as devidas sentenças poeticas e cientificamente corretas. Não derramo lagrimas a mais de uma década por diversas causas, mas principalmente por causa daquela que nunca mais me devolveu meu CD preferido de Raulzito. E invisíveis, são as lagrimas nascidas e aqui professadas dessas súbitas, repentinas e fortes comoções. Sentimentos esses que me afogam com ar, me embriagam de sobriedade, limpam minha mente com informações, inundam meus dados com a escassez do nada e que não importa quantas vezes eu fuja de mim sempre me traz de volta para mim mesmo, frente a frente com um espelho que apenas reflete o ontem e o amanhã. É horrível...


Espero um dia me libertar dos pesos e das magoas que hoje me prendem a esse vazio que não me pertence, e eu possa enfim escrever sobre aquilo que existe em mim...

quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

desabafo para mim mesmo

Eu estava assistindo aquele filme: Primeiro da Classe (Front of the Class; 2008). E como quando começamos a pensar de forma construtiva, não conseguimos parar...

Sonhos, dedicação, amor, raiva...

Sonhos são máquinas do tempo, que nos levam na melhor das hipóteses ao futuro.

Dedicação é uma dose leve de obsessão, que pode nos colocar no caminho certo para nossos sonhos ou pesadelos.

A raiva é a consequência quase natural da frustração, do medo, da incerteza conosco e com o mundo.

E o amor é um veneno letal ao ser humano, ele pode ser administrado em doses pequenas ao longo de nossas vidas e nos fazer mais fortes, ou pode invadir nossa racionalidade e transformar tudo em caos e destruição, nos levando a raiva e confrontos internos e externos.

Quando o amor colocamos nas mãos de uma deidade, estamos afirmando que somos quem somos, porque nossas crenças e a de nossos antepassados nos trouxeram a essa conclusão que deve ser apreciada e amada.

Quando colocamos o amor nas mãos das pessoas, estamos jogados a incerteza de um jogo de probabilidades e estatísticas tão imenso quanto a própria existência. Pode dar certo, ou pode dar errado, a única certeza (quase) absoluta é que tem boas chances de ser marcante, e isso não é bom nem ruim.

Algumas pessoas dizem que existem sete palavras gregas para definir o amor, mas isso é parcialmente mentira, porque elas existem até hoje, caso contrário não compreenderíamos seu significado. A questão dessas palavras é que através do tempo e das culturas, nós mudamos.

Amamos muitas pessoas durante a vida, como vizinhos, amigos, irmãos, pais e mães; todos são diferentes tipos de amor que tem no verso de sua face, um fragmento de raiva.

O amor para manter-se fiel a suas crenças, o amor para ser obstinado em seus sonhos, o amor para existir da melhor forma possível em uma interação interpessoal a milênios cacofônica...

Ao mesmo tempo o amor é supervalorizado, fazendo parte de contos e histórias que podem definir vidas ou seculos, assim como o bater de asas de uma borboleta.

Ter a capacidade de sentir e racionalizar é realmente uma benção, mas a inabilidade de dominar nossos instintos, é o que nos prejudica mais, afinal, não aceitamos que podemos falhar por nossa própria culpa. E a culpa nos mata aos poucos, de remorso, arrependimento, frustração, e muitos outros motivos...


Não foi um filme que me fez pensar nisso, foi um filme que me fez querer cuspir para fora, tudo o que já estava preso. É como um estalar de dedos, que traz e leva a inspiração. Apenas um segundo é necessário para vermos dentro de nós mesmos, tão fundo que nem mesmo o mais denso escuro e abissal abismo interior possa apagar esse fragmento que logo em breve será apagado. Isso pode acontecer quando observamos uma formiga, vemos um dos raros pássaros voando, ou apenas nos calamos e admiramos nosso silêncio sem pesar em nada. Eu assim como toda a humanidade, tenho o costume de me culpar ou culpar os outros pela causa e feito que nós causamos ao mundo e as pessoas.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

como deletar linhas no word

 Essa é a dica que eu sempre quis e nunca achei...


atalho para deletar


Eu sempre fiz manual, mas agora vou deixar salvo aqui pra um futuro não tão distante... mas supondo que esse site caia no futuro:

- ~ -

Para "excluir linhas em branco", estamos falando principalmente sobre os caracteres especiais para substituir dois parágrafos vazios sucessivos, ou seja, substituir ^p^p por ^p

E antes de você perguntar: não, não funciona para substituir ^p por uma substituição vazia, porque ^p corresponde a um retorno de carro e não a um parágrafo (ou seja, ele substitui todos os retornos de carro em um documento, transformando-o em um texto longo).